Antimatéria é produzida, capturada e estudada por 24h no CERN
Uma equipe de físicos do CERN – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear –, situada no Suíça, conseguiu conquistar importantes marcos no estudo da antimatéria. Isso porque os pesquisadores não só desenvolveram um método para produzir uma quantidade significativa da substância nos aceleradores de partículas da organização, como encontraram uma forma de mantê-la estável e quase imóvel por longos períodos de tempo, o que permitiu que o time conduzisse uma porção de experimentos com esse intrigante material.
Fabricando antimatéria
De acordo com o Modelo Padrão da Física, toda partícula possui uma “antipartícula” com propriedades e carga elétrica exatamente opostas às dela. Assim, no caso dos elétrons, seus opostos são os pósitrons, no dos quarks são os antiquarks e no dos múons, os antimúons, por exemplo. Além disso, quando as duas “gêmeas opostas” se encontram, elas se aniquilam mutuamente e, normalmente, produzem luz nesse processo.Só que, como a antimatéria possui uma natureza extraordinariamente fugaz – e geralmente desaparece antes que seja possível fazer qualquer coisa com ela –, faz décadas que os cientistas trabalham em formas de gerar e manter em esse material estável em condições controladas para poder estudá-lo.
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