Ir para conteúdo
  • Lasers espaciais prometem transformar a conectividade global

    403 - Forbiddeen
    • 168 visualizações

    Quase uma batalha nas estrelas, com inúmeros feixes de luz cortando a órbita baixa da Terra. Uma “luta” inofensiva que certamente não prejudicará ninguém, mas pode transformar a internet mundial. E isso é apenas o começo de uma nova história que está sendo escrita com a luz…

    Recentemente, a Amazon revelou que dois de seus protótipos de satélite de internet, equipados com lasers infravermelhos, transmitiram dados em impressionantes 100 gigabits por segundo a uma distância de quase 1.000 quilômetros.



    Por enquanto, foram apenas dois, mas a empresa afirma que a constelação do Project Kuiper, que pretende criar uma rede de satélites de alta velocidade para fornecer conectividade de banda larga em todo o mundo, terá um total de 3.226 satélites equipados com laser.

    A SpaceX também tem testado essas conexões ópticas há quase um ano com o Starlink, seu serviço de internet via satélite disponível inclusive no Brasil. A empresa afirma ter mais de 8.000 lasers espaciais em sua nova geração de satélites.

    Internet via satélite; SpaceX, Starlink

    Imagem: Shutterstock

    O grande desafio agora, não apenas para a Amazon e SpaceX, mas para todas as empresas nessa corrida espacial da internet, está na construção da primeira rede completa de satélites equipados com laser capazes de competir em termos de qualidade e, principalmente, preço com o 5G e as fibras ópticas terrestres.

    Por que lasers?

    Comparados com as ondas de rádio, que também transmitem dados no espaço, o laser oferece uma largura de banda muito maior devido à sua frequência mais alta. Além disso, o laser é capaz de concentrar uma maior quantidade de dados em um feixe de luz estreito, aumentando a segurança e reduzindo a necessidade de energia para cada transmissão.

    No futuro, o uso de várias redes de satélites equipados com laser na órbita baixa da Terra pode resultar em uma melhoria significativa na cobertura da internet em todo o mundo, especialmente em áreas remotas e até mesmo sobre o oceano. Isso seria uma solução ainda mais rápida do que os cabos submarinos atualmente utilizados para conectar continentes.

    Lasers no espaço prometem revolucionar a internet mundial

    Imagem: Amazon / Project Kuiper

    É claro que há desafios a serem superados antes dessa “nova realidade” se consolidar. Direcionar um feixe de luz a milhares de quilômetros entre satélites em movimento a milhares de quilômetros por hora em diferentes direções não é uma tarefa simples. Além disso, há a interferência das nuvens, que podem bloquear os sinais a laser, e os terminais a laser ainda são mais caros do que os transmissores e receptores de rádio.

    O futuro da internet

    Toda essa história de transmissão de dados entre satélites usando laser começou em 2001. Desde então, muita coisa aconteceu e evoluiu. A verdade é que, finalmente, essa tecnologia está pronta para ser comercializada.

    Espera-se que essas redes de satélites permitam não apenas que usuários em áreas remotas se conectem à internet, mas também que navios sejam rastreados em alto mar e governos tenham comunicações seguras de alta qualidade.

    Lasers no espaço prometem revolucionar a internet mundial

    Imagem: Amazon / Project Kuiper

    O Starlink continua evoluindo, com o lançamento contínuo de novos satélites. O projeto Kuiper, da Amazon, planeja iniciar uma implantação em grande escala no primeiro semestre de 2024, com satélites suficientes para iniciar os primeiros testes com clientes no segundo semestre do próximo ano.


    O blog GGames é apaixonado por desbravar os horizontes tecnológicos, transitando com maestria entre gadgets, jogos e inovações, oferecendo aos leitores uma experiência imersiva e intrigante no universo da tecnologia.
    Imagens e vídeos de terceiros


    Feedback do Usuário

    Comentários Recomendados

    Não há comentários para mostrar.




×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Termos de Uso Política de Privacidade Regras