Ir para conteúdo
  • Diretor Executivo da Masimo prevê que processo trará melhorias substanciais para a Apple

    403 - Forbiddeen
    • 40 visualizações

    Nos últimos tempos, a empresa Masimo Corporation, da Califórnia, entrou com um processo contra a Apple, alegando que o novo smartwatch da empresa – o Apple Watch Série 9 e seu irmão maior, o Apple Watch Ultra 2 – possuem tecnologias que infringem uma patente da empresa de dispositivos de saúde. O processo resultou na proibição temporária das vendas dos dois dispositivos (mas isso foi revertido um dia depois) até que uma investigação mais completa seja realizada.

    Obviamente, processos desse tipo costumam ser muito caros – a Masimo estima um custo de cerca de US$ 100 milhões (R$ 488,19 milhões) apenas para continuar a luta – mas segundo o Wall Street Journal, o CEO Joe Kiani está bastante confiante nessa ideia, por um motivo, ao menos teoricamente, muito nobre:

    data:image/svg+xml,%3Csvg%20xmlns=Imagem mostra o Apple Watch Ultra 2

    Imagem: Rezeki2031 / Shutterstock.com

    “Ninguém está os enfrentando. Se eu posso fazer isso, então talvez a Apple mude para melhor.” – Joe Kiani, CEO da Masimo Corp

    Antes de tudo, é importante destacar que Kiani não é um idealista que decidiu brigar com uma empresa trilionária por qualquer motivo: litígios de violação de patentes são algo com que ele está acostumado, tendo vencido a concorrente Nellcor em 2006 (após sete anos de idas e vindas nos tribunais) e, em 2016, ele fez isso novamente, dessa vez contra a Royal Philips.

    Por outro lado, tanto a Nellcor quanto a Royal Philips não são a Apple: “muitos dos meus funcionários e amigos me alertaram sobre os riscos envolvidos. Alguns até me chamaram de louco e afirmaram que eu não poderia enfrentar a Apple. Eles têm recursos ilimitados”, disse o CEO ao jornal.

    Mais do que ganhar ou perder o processo, Kiani espera que a Apple continue vendendo os dois produtos mencionados pelo reclamante, mas “da forma correta”. Segundo ele, o processo contra a Nellcor resultou em uma indenização de aproximadamente US$ 800 milhões (R$ 3,91 bilhões), enquanto, em 2016, um acordo com a Royal Philips levou a uma indenização de US$ 300 milhões (R$ 1,47 bilhão) e um acordo de licenciamento de tecnologia que gerou mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,89 bilhões) em receita.

    “Sinto que tenho que fazer isso”, disse o CEO, após afirmar que está aberto a fazer um acordo com a Apple. No entanto, segundo ele, “são necessárias duas pessoas para dançar o tango”.

    Em outras palavras: ele está disposto a um acordo, mas a Apple também precisa querer – e a empresa não dá sinais de que seguirá por esse caminho. Na semana passada, a fabricante do Apple Watch conseguiu uma liminar que suspendeu a decisão anterior que proibia a venda do relógio de US$ 399 (R$ 4.999 no Brasil) revertendo uma decisão desfavorável. Portanto, fica claro que a empresa também sabe o que está fazendo ao decidir enfrentar essa batalha de frente.

    No entanto, Kiani continua determinado: “se eu conseguir mudar a empresa mais poderosa do mundo a ponto de ela deixar de agir com essa maldade, isso terá um impacto maior no mundo do que qualquer outra coisa que eu faça”, afirmou ele.


    GGames é o lugar onde a paixão pela tecnologia se transforma em conteúdo fascinante e inspirador.
    Imagens e vídeos de terceiros


    Feedback do Usuário

    Comentários Recomendados

    Não há comentários para mostrar.




×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Termos de Uso Política de Privacidade Regras