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  • Descubra a inovação que impulsiona o Sphere e a incrível apresentação do U2 em Las Vegas.

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    O U2 é famoso não só pelos sucessos “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”, “With Or Without You” e “Sunday Blood Sunday”. Como artistas, eles também exploram outras facetas para tornar seus shows verdadeiros espetáculos.

    Isso significa que, ao assistir a uma apresentação do U2, não se verá apenas Bono Vox cantando os hits e andando de um lado para o outro do palco ao lado de seus colegas de banda The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen. Também será possível apreciar imagens em exibição, efeitos de luzes e palcos diferenciados, como o da turnê Vertigo nos anos 2000, em que muitos fãs tiveram a experiência de assistir ao show na parte interna de um palco circular, bem próximo à banda.

    Entre as últimas criações da banda, destacamos a impressionante esfera gigante de LED em Las Vegas, nos Estados Unidos, chamada de The Sphere. Ela faz parte da residência da banda na cidade, um período em que os artistas se apresentam de forma mais permanente em um mesmo local, como uma espécie de “tour estacionário”.

    Como tudo começou

    A MSG Sphere foi inicialmente anunciada em 2019 com o objetivo principal de ser um espaço para shows e apresentações artísticas. Ela se tornou um dos principais atrativos turísticos de Las Vegas.

    A construção da esfera foi realizada pela Madison Square Garden Company (MSG) em parceria com a Las Vegas Sands Corporation, responsável por muitos dos cassinos da região. O projeto foi liderado pela Populous, uma empresa especializada em estruturas para grandes eventos, como o Arena das Dunas no Brasil.

    Agora, voltando ao U2, o que a banda tem a ver com essa esfera?

    No dia 29 de setembro de 2023, a esfera foi oficialmente inaugurada e o U2 foi o primeiro artista convidado a ter uma residência no local.

    Com a residência chamada U2:UV Achtung Baby, a banda tem várias datas de apresentações agendadas até março de 2024. Mas qual é a tecnologia por trás da esfera?

    A tecnologia dos shows do U2

    Anteriormente, os shows da banda eram baseados em projeções 4K, o que já proporcionava uma experiência diferenciada. Agora, dentro do Sphere, as apresentações exigem cerca de 200 a 300 gigabytes de dados por minuto para criar uma experiência única.

    Além disso, o U2 também teve que fornecer 500 terabytes de imagens de vídeo renderizadas do Reino Unido para os servidores em Las Vegas, a fim de oferecer aos fãs um show especial.

    O parceiro criativo responsável pelos detalhes visuais na produção do U2 é Stefaan “Smasher” Desmedt, diretor técnico e colaborador que, junto com o parceiro de tecnologia Weka, torna a experiência imersiva e visualmente impressionante.

    Abaixo, você pode ver uma cena de um dos shows da residência, onde os painéis se transformam em uma espécie de “caixa digital”.


    A tecnologia e a física por trás do Sphere

    Além do show em si, o Sphere conta com tecnologias que proporcionam experiências imersivas dentro da esfera.

    O local possui quase 54 mil m² de painéis de LED, que permitem projeções impressionantes vistas nas redes sociais, além de uma resolução que segue a equação para visão 20/20.

    Para proporcionar as imagens dentro da esfera, são utilizados cálculos baseados na Lei de Snell-Descartes, que determina o desvio angular da luz ao entrar em meios com índices de refração diferentes. Essa lei é semelhante à “quebrada” que vemos em um canudo dentro de um copo com água.

    data:image/svg+xml,%3Csvg%20xmlns=Um copo de água transparente, com rodelas de limão e hortelã e um canudo cor-de-rosa colocado perto de uma piscina. Imagem ilustra a refração sofrida pela luz, usada como base de cálculo da Lei de Snell-Descartes que, por sua vez, é uma das equações usadas no The MGS Sphere em Las Vegas

    Imagem: New Africa/shutterstock.com

    Além disso, o local utiliza a Lei de Snell para proporcionar as imagens projetadas na esfera. Essa lei permite calcular o desvio angular da luz ao entrar em um meio com um índice de refração diferente do meio em que estava anteriormente, como acontece quando vemos uma “quebrada” no canudo dentro de um copo com água.

    Para garantir diferentes sensações, o local se baseia nos cálculos de Fanger, um modelo que prevê a equação para o cálculo do conforto térmico. Assim, o Sphere é capaz de controlar as sensações térmicas e proporcionar ambientes como uma nevasca 4D.

    Além disso, as experiências imersivas prometem criar atmosferas sobrenaturais e permitir que milhares de pessoas interajam simultaneamente com as telas sem atrasos.



    No campo do som, a experiência de 360 graus é proporcionada por 168 mil alto-falantes que usam a matemática e a tecnologia para criar ambientes realistas. O “áudio cristalino” é alcançado através de cálculos matemáticos que controlam a dissipação do som no ambiente, semelhante ao que ocorre com raios laser. Além disso, a tecnologia de “infrassom” é utilizada para criar um áudio que pode ser sentido, mas não ouvido.

    Para controlar os assentos e os sistemas de áudio, é utilizada a Equação das Ondas. Essa equação permite simular efeitos ultrassensoriais, como ondas do mar ou mudanças na gravidade.



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