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  • Congresso dos Estados Unidos recebe apoio de ambos os lados para a liberdade de Assange, relata GGames

    Enquanto Julian Assange ainda está detido em Belmarsh, prisão em Londres, a batalha contra a extradição do fundador do WikiLeaks continua. Desta vez, o apoio veio de membros de ambos os partidos do Congresso norte-americano. Em uma carta para Joe Biden, o grupo composto por republicanos e democratas pressionou para que os Estados Unidos desistam de perseguir o jornalista australiano.

    A republicana Marjorie Taylor Greene, uma forte apoiadora de Trump, e a democrata Alexandria Ocasio-Cortez (AOC), estão entre os 16 membros do Congresso que escreveram diretamente para o presidente Joe Biden pedindo que os EUA abandonem as tentativas de extradição e parem imediatamente qualquer processo judicial.

    “É responsabilidade dos jornalistas buscar fontes, inclusive provas documentais, para informar o público sobre as atividades do governo”, afirma a carta para Biden, que foi inicialmente noticiada pelo jornal Nine. “Os Estados Unidos não devem mover uma ação judicial desnecessária que pode criminalizar práticas jornalísticas comuns e, assim, prejudicar o trabalho da imprensa livre. Pedimos que você garanta o encerramento deste caso o mais rápido possível.”

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    Imagem: John Gomez/Shutterstock.com

    Apesar de usar a mesma mensagem de líderes de estado, grupos de mídia, associações de direitos humanos e apoiadores do jornalista, o grupo também advertiu que a continuação da perseguição a Assange coloca a relação bilateral dos Estados Unidos com a Austrália em risco.

    Em setembro, uma delegação multipartidária de parlamentares australianos, incluindo o ex-vice-primeiro-ministro Barnaby Joyce, a independente Monique Ryan, os senadores dos Verdes David Shoebridge e Peter Whish-Wilson, o conservador Alex Antic e o trabalhista Tony Zappia, viajou para os Estados Unidos para se reunir com representantes norte-americanos sobre o caso de Assange.

    O grupo esperava obter o apoio dos legisladores norte-americanos na tentativa de suspender a perseguição a Assange antes da visita oficial do primeiro-ministro Anthony Albanese a Washington.

    Nos últimos meses, o governo de Albanese tem sido mais proativo do que seus antecessores ao pressionar pela liberdade de Assange, no entanto, até o momento, os apelos têm sido rejeitados pela administração Biden.

    Assange recebe mais um prêmio por sua contribuição ao jornalismo

    Na quarta-feira (15), o jornalista foi premiado com o Prêmio Ossietzky (Ossietzkyprisen), concedido pela seção norueguesa da P.E.N., por suas notáveis contribuições à liberdade de expressão. O prêmio recebe o nome do escritor e ganhador do Prêmio Nobel da Paz Carl von Ossietzky e foi entregue à advogada e esposa de Assange, Stella Assange.

    Desde abril de 2019, Assange está detido em Belmarsh, enquanto luta contra a tentativa dos EUA de extraditá-lo para enfrentar 17 acusações, incluindo a Lei de Espionagem, que está sendo usada pela primeira vez na história contra um jornalista.

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    Imagem: @DEAcampaign

    As acusações estão relacionadas à publicação de centenas de milhares de documentos vazados pelo WikiLeaks sobre abusos cometidos pelos norte-americanos nas guerras do Afeganistão e do Iraque, bem como de telegramas diplomáticos em 2010 e 2011.



    Com informações The Guardian e Defend Assange



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