Finalmente aconteceu: Tetris, o icônico jogo de empilhar blocos e eliminar linhas criado por Alexei Pajitnov em 1988, foi concluído. Ou tão “concluído” quanto possível: não tem uma narrativa longa como Final Fantasy.
Na verdade, “concluir o Tetris” significa apenas chegar ao ponto em que a memória do jogo fica cheia e a partida acaba sendo interrompida – acumulando muitos dados – e esse feito finalmente foi realizado por um jogador humano. Precisamente, pelo adolescente americano Willis “blue scuti” Gibson, de 13 anos.
É importante ressaltar o contexto aqui: “quebrar” o Tetris não é algo novo. Por décadas, o nível 29 do jogo foi considerado o “final”, pois, nesta fase, os blocos se movem mais rápido do que os movimentos dos jogadores, tornando impossível alinhá-los corretamente e eliminar as linhas.
Somente em 2010, Thor Ackerlund desenvolveu a técnica conhecida como hypertapping, um tipo de “método de speedrun” em que os jogadores – sem uma explicação clara – movem os dedos rapidamente para superar a velocidade dos blocos. Com isso, Ackerlund chegou ao nível 30 e, rapidamente e usando o mesmo método, outros jogadores progrediram no jogo até novembro de 2023, quando alcançaram o nível 148.
Além disso, níveis posteriores foram alcançados por inteligência artificial e uma versão modificada de Tetris, que permitia armazenar mais dados na memória.
E agora, em 2024, Gibson finalmente conseguiu, se tornando o primeiro humano a alcançar – sem modificações ou ajuda externa – o “fim” do Tetris, jogando até o nível 157 e fazendo o jogo parar por falta de memória. Vale ressaltar que o jovem realizou esse feito em um NES (o famoso “Nintendinho” de 1983).
É claro que, para um jogo contínuo como esse, o “fim” não é realmente o fim, e já há outros jogadores no cenário competitivo estudando a técnica usada por Gibson para, talvez, superar o recorde estabelecido pelo adolescente.
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