O resultado teve como base investigação da DGCCRF iniciada em janeiro de 2018, com processo conduzido pelo Ministério Público da capital francesa, após o recebimento de diversas reclamações de consumidores da Maçã. Em específico, o órgão revelou que os updates de 2017, com as versões 10.2.1 e 11.2, causavam esse e outros problemas nas séries iPhone 6, SE e 7.
No caso, a adição de um gerenciamento dinâmico de energia, via atualizações, atrasava o desenvolvimento de várias funções. Com isso, a bateria era também afetada e se deteriorava mais rapidamente.
Série iPhone 6 está entre as afetadas com update que estragava bateria. (Fonte: Unsplash)
Ainda, depois da instalação, os usuários não conseguiam retornar às versões anteriores do iOS. Dessa forma, muitos se viram obrigados a trocar a bateria de seu iPhone ou comprar novos celulares. Ao confirmar esses fatos, o DGCCRF descreveu as ações da empresa como “prática comercial enganosa por omissão”.
Com o veredicto, a Apple ainda será obrigada a publicar um comunicado oficial em seu site, em até 30 dias, que evidencie essas falhas ao público. Em 2017, sob acusações semelhantes, ela havia divulgado uma extensa nota que relacionava as atualizações à danificação de seus aparelhos. Mais tarde, a situação gerou processos na justiça contra a companhia.
Fonte: Tecmundo
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