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  • Riot Games encerra ano com conquistas e promissoras perspectivas à frente.

    À medida que o fim de 2023 se aproxima, seria natural mencionar Larian Studios ou Remedy – premiadas por Baldur’s Gate 3 e Alan Wake 2, respectivamente – ao falar sobre a indústria de jogos. Mas o fato é que neste ano, outra grande empresa se destacou no mercado: a já renomada Riot Games.

    Sim, talvez haja poucas pessoas que não conheçam ou nunca tenham consumido nada da Riot. Mas para aqueles que não estão familiarizados, a desenvolvedora e distribuidora é basicamente a empresa por trás de League of Legends, um dos (se não o) títulos mais populares atualmente.

    O mais interessante de tudo é que a Riot Games não se limitou apenas ao League of Legends em 2023: além de desenvolver a visibilidade e o cenário competitivo de jogos como Valorant, Wild Rift e TFT, a empresa se destacou ao lançar novos jogos e expandir seus produtos no vasto universo do entretenimento.

    Para acompanhar de perto como foi o ano da empresa, nada melhor do que conversar com alguém “de dentro”, certo? E foi exatamente isso que o GGames fez ao entrevistar Diego Martinez, diretor geral da Riot Games, para fazer uma retrospectiva do ano da empresa.

    Curioso(a)? Então confira os principais pontos abaixo.

    Consolidando a Riot Games

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    Logo da Riot Games, dona do League of Legends

    Imagem: II.studio/Shutterstock

    Antes de tudo, é importante enfatizar que a Riot Games não se resume apenas ao League of Legends. Valorant, Wild Rift, Legends of Runeterra e Teamfight Tactics são boas evidências disso. Além disso, a Riot Forge, que atua como distribuidora de spin-offs desenvolvidos por outros estúdios, também já havia lançado títulos como Ruined King e Hextech Mayhem.

    No entanto, não se pode negar que o carro-chefe da Riot é o League of Legends. E quando falamos de Riot Games, é difícil não associá-la ao MOBA que conta com quase 200 milhões de jogadores ativos em várias regiões do mundo.

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    Nilah - League of Legends

    Imagem: Reprodução/GGames

    Por isso, muitos questionavam o “s” de Riot Games – uma vez que parecia que o League of Legends era o único produto da empresa lembrado. No entanto, isso tem mudado nos últimos anos. E em 2023, esse questionamento definitivamente foi respondido. O motivo? Sob o selo da Riot Forge, a Riot lançou simplesmente três jogos este ano – todos eles revisados pelo GGames.

    Em abril, tivemos o lançamento de The Mageseeker, um RPG de ação centrado no personagem Sylas. No mês seguinte, Convergence surgiu como um jogo de ação em plataforma com Ekko como protagonista. E mais recentemente, em novembro, Song of Nunu chegou para levar os jogadores a uma aventura 3D com a dupla Nunu e Willump.

    Para muitos, esse conjunto de lançamentos confirmou a expansão dos produtos da Riot além do League of Legends. Mas para Diego Martinez, esses projetos apenas reforçaram a essência da empresa: desenvolver produtos de qualidade para a comunidade.

    “Quando falamos do “s” ou mesmo do “G” de Riot Games, estamos falando em garantir que o que fazemos seja de alta qualidade. Nossa filosofia é ter o “s”, mas também contar histórias e proporcionar experiências que permitam aos jogadores manterem essa relação conosco”, disse Diego Martinez, diretor geral da Riot Games no Brasil.

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    Diego Martinez, diretor geral da Riot Games no Brasil

    Imagem: divulgação/Riot Games

    Mas mais do que ter uma variedade de jogos, é importante observar como a Riot tem explorado diferentes gêneros da indústria, expandindo seus produtos para diversas vertentes.

    League of Legends, por exemplo, é um MOBA para PC, enquanto o Wild Rift atende à comunidade mobile. Para os amantes de tiros, há o Valorant. Legends of Runeterra atende os fãs de jogos de cartas. E os jogos Hextech Mayhem, Ruined King, The Mageseeker, Convergence, Song of Nunu e futuramente Project L exploram os gêneros de ritmo, RPG, plataforma, aventura e luta, respectivamente.

    Isso nos leva a pensar: a Riot Games estará presente em todos os gêneros possíveis? Essa pergunta nem mesmo Martinez é capaz de responder. Mas ele garante que a empresa estará onde a comunidade estiver.

    “Queremos estar onde o jogador está. Se nossos jogadores estão em um determinado gênero, queremos pensar em experiências que nos permitam estar lá e oferecer algo que outros jogos não oferecem. Acho que essa é a essência da Riot até hoje”, afirmou o executivo.

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    Estádio do Worlds 2023

    Imagem: Colin Young-Wolff/Riot Games

    Atenção aos favoritos

    Sem dúvida, lançar novos jogos é um grande passo para expandir ainda mais o alcance da Riot Games. No entanto, como uma marca já consolidada no mercado, é essencial manter a atenção nos títulos mais antigos e amados pela comunidade. E acredite: isso é um trabalho árduo.

    “Não é um trabalho fácil e envolve muita priorização. Obviamente, não podemos estar em todos os lugares o tempo todo. Portanto, não podemos simplesmente lançar jogo após jogo sem considerar nossa grande responsabilidade de manter a qualidade dos serviços que oferecemos para os outros jogos”, enfatizou Martinez.

    Para lidar com essa missão, o executivo menciona duas “camadas”. A primeira envolve os esforços necessários para garantir uma boa infraestrutura técnica, servidores e redes em pleno funcionamento, além de um bom suporte.

    É por isso que os serviços ao vivo – que são o foco da empresa – como League of Legends, Valorant e Wild Rift recebem tantas atualizações em um curto período de tempo. Basicamente, tudo deve estar funcionando perfeitamente: desde o equilíbrio até a resolução de bugs.

    Nos últimos tempos, a Riot tem sido mais transparente. Um bom exemplo disso são os vídeos “Diário/dev”, nos quais os próprios desenvolvedores aparecem diante das câmeras para explicar mudanças e falar abertamente sobre problemas e soluções.

    A segunda camada envolve uma abordagem eficaz de marketing apoiada nos pilares de marca, comunicação, comunidade e criação. Além disso, ações e melhorias no cenário competitivo e amador dos jogos são necessárias para engajar ainda mais a comunidade.

    Se observarmos a linha do tempo de 2023 da Riot, veremos ações como O Chamado dos Mestres de League of Legends, a realização do VCT de Valorant no Brasil, a parceria com a Coca-Cola para o Wild Rift e até mesmo o primeiro torneio presencial de Teamfight Tactics.

    “Este foi um ano em que buscamos maneiras e narrativas para colocar o jogador no centro”, analisou Diego Martinez.

    Novidades e desafios para o futuro

    É evidente que 2023 foi um ano de destaque para a Riot Games. Porém, nos negócios, sabe-se que após uma boa temporada, os próximos desafios se tornam ainda maiores. A boa notícia é que a empresa tem boas projeções para o futuro.

    No que diz respeito aos jogos, o League of Legends passará por grandes mudanças em 2024. O mapa sofrerá uma alteração significativa – a última ocorreu em 2019 – que afetará as estruturas e os monstros da selva. O conjunto de itens também sofrerá uma grande mudança.

    Também aguardamos ansiosamente o Project L, que será um jogo de luta com personagens do League of Legends. O jogo pôde ser testado durante o EVO 2023 e promete agitar o cenário competitivo do gênero. Infelizmente, ainda não há uma data de lançamento definida.

    E, em relação às telinhas, a comunidade poderá acompanhar a segunda temporada de Arcane na Netflix a partir de novembro do próximo ano. Martinez não revelou detalhes ou spoilers, mas prometeu muita emoção, drama e ação.


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