Vítima é dos Estados Unidos e tem 60 anos. França anuncia cinco novos casos, quatro adultos e uma criança.

Neste sábado (8), a França confirmou mais cinco casos da doença. São quatro adultos e uma criança; todos, britânicos. Eles estavam num grupo de 11 pessoas do Reino Unido que dividiam um chalé nos Alpes.

O governo francês fez uma reunião de emergência por causa desses novos casos. Duas escolas da região foram fechadas por precaução. Desse grupo de britânicos, seis não testaram positivo para o novo coronavírus, mas continuam em observação na França. A ministra francesa da saúde disse que ninguém está em estado grave.

Essas pessoas tiveram contato com um britânico que teria contraído o vírus em Singapura. O governo de lá aumentou, neste sábado, o grau de alerta, agora no mesmo nível de quando houve a epidemia de SARS, no começo do século. Muitas pessoas correram para os supermercados.

A vizinha Malásia não mostra a mesma preocupação: o governo pediu o uso de máscaras para dificultar o contágio, mas dezenas de milhares de pessoas só queriam a proteção dos céus durante o festival hindu. Pelo menos 15 casos foram confirmados no país.

Em Hong Kong, a falta de máscaras não é opcional. O governo afirma que o estoque de 12 milhões deve durar só um mês. Outra preocupação é um cruzeiro de quarentena. A tripulação e nove passageiros já foram testados e ninguém tem o novo coronavírus.

No navio atracado no Japão, o número de infectados subiu. São mais de 3,7 mil pessoas isoladas; 300 foram testadas.

Uma canadense vive angústia parecida, a milhares de quilômetros da filha. O marido dela pegou o novo coronavírus numa cidade perto de Wuhan e a bebê foi internada por precaução. A menina de dois anos não tem febre há dois dias. Basta mais um para ela receber alta e voar para os braços da mãe no Canadá.

A China trabalha dia e noite para travar a expansão do vírus. Um segundo hospital especializado recebeu os primeiros pacientes neste sábado em Wuhan, os dois ficaram prontos em menos de duas semanas. A cidade onde o surto começou agora tem 2,6 mil leitos extras à disposição, mas o atendimento está sobrecarregado.

O governo americano confirmou que uma pessoa de 60 anos dos Estados Unidos morreu em Wuhan, mas não deu mais detalhes. Essa é a primeira morte de um estrangeiro por causa do novo coronavírus.

O Japão declarou que um japonês também de 60 morreu com os sintomas da doença na cidade, mas a China não confirmou a causa da morte. Wuhan aumentou a capacidade de diagnosticar casos suspeitos. Os testes diários aumentaram de 200 para até 8 mil por dia.

A China também tinha aceitado a ajuda de especialistas internacionais em doenças infecciosas. Mas, segundo a agência de notícias Reuters, essa equipe da OMS ainda não teve o aval para entrar no país.

Pelo menos mais de 1.400 profissionais da saúde chineses já foram reforçar os hospitais de Wuhan. Eles querem curar pacientes como um senhor de 91 anos. O hospital afirmou que o paciente é cardíaco e mostra que todos podem vencer a doença.