A BlizzCon veio com tudo para a franquia Diablo. Tudo indica que 2020 pode ser o ano de revitalização da marca que andou tendo alguns arranhões devido ao seu posicionamento em relação aos seus usuários.

Mas... deixando a treta de lado e focando nos jogos, a empresa resolveu apostar sua fichas nas franquias que estavam paradas a algum tempo e quase começando a respirar com dificuldades, como caso de Diablo, World of Warcraft e Overwatch, apresentando trailers e novidades sobre essas franquias em sua própria feira que está rolando nesse fim de semana.

Quando a produtora de jogos anunciou que uma de sua franquias mais antigas e duradouras viria com capítulo inédito e exclusivo para os smartphones a crítica e os fãs da saga viveram um misto de repúdio e aprovação. Pra muita gente a ideia de ver um novo jogo para a plataforma que ainda "engatinha", sem nenhuma pejoratividade ao termo, mas pelo contrário, reconhecendo seu crescimento, e não ver seu prometido Diablo IV pras plataformas tradicionais, era praticamente um crime.

O tempo passou e cá estamos nós aos delírios, ou não, com os novos trailers de Diablo IV. Isso abre as portas e tira o foco do tão repudiado Diablo Immortal, propositalmente ou não, a Blizzard acertou em atrasar o lançamento do jogo nos smartphones, podendo agora até mesmo se aproveitar do "hype" gerado por ela mesma na BlizzCon para o novo capítulo da franquia principal de maneira positiva no jogo exclusivo para Android e iOS.

CONHECENDO DIABLO: IMMORTAL:

Hoje a Blizzard divulgou mais informações sobre Diablo Immortal, primeiro jogo da franquia a chegar aos dispositivos móveis. No ano passado, o game foi anunciado em conjunto com um trailer cinematográfico, que na ocasião foi um dos vídeos mais negativados da história do Youtube.

Trailer Cinematográfico:

 

História da franquia no jogo:

A história de Diablo Immortal se passa entre os eventos de Diablo II®: Lord of Destruction® e Diablo III®.

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À medida que o Santuário lida com as consequências da invasão de Baal e a destruição do Monte Arreat, forças malignas poderosas saem em busca dos restos da Pedra do Mundo, que pretendem usar para cumprir vontades diabólicas.

 

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A Pedra do Mundo jaz em pedaços, mas resta muito poder em seus fragmentos corrompidos. Os lacaios de Diablo esperam explorar esse poder para provocar o retorno do Senhor do Medo. O arcanjo Tyrael está supostamente morto, e cabe à humanidade lidar com as consequências das ações dele. Os fragmentos da Pedra do Mundo profanam a terra, suscitando males ancestrais que buscam reunir o poder da pedra e usá-lo para controlar a humanidade.

Desafio no mercado mobile:

Diablo Immortal é um MMOARPG para dispositivo Android e iOS que contará com os principais aspectos e características da franquia Diablo, incluindo:

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multidões de monstros para eliminar, incontáveis tesouros para coletar e personalizar, e classes poderosas para usar em aventuras solo ou com amigos.

Sendo um MMO e ARPG a Blizzard precisará acertar com a NetEase a mão nas novidades e inovações do gênero mais saturado do mercado mobile. Basta uma simples busca nas lojas de aplicativos virtuais com o termo "MMORPG" para a enxurrada de opções quase saltarem pra fora do smartphone. A própria NetEase é umas das principais produtoras do gênero, com Crusaders of Light por exemplo.

Jogabilidade:

 

No game os jogadores poderão explorar áreas comuns persistentes, masmorras para 4 jogadores, formar guildas, entre outras atividades em grupo.

Os desenvolvedores prometem também um controle para uma jogabilidade mais intuitiva. Esperamos que isso não signifique, trocando em miúdos, botão automático.

A Blizzard confirmou 6 classes: bárbaro, cruzado, caçador de demônios, monge, necromante e arcanista.

Diablo Immortal ainda não tem data de lançamento anunciada. Mas o pré-registro já está aberto na PLAYSTORE. Há também um site exclusivo para Diablo: Immortal, onde se pode ficar por dentro de tudo que irá rolar no game como classes, mundo, história, controles e monstros.

Opinião:

Diablo Immortal tem tudo para se transformar num marco da plataforma mobile, que vem crescendo continuamente nos últimos anos. Uma produtora com décadas de mercado e uma desenvolvedora experiente na plataforma. Mas isso SE e somente SE, não se transformar em mais um jogo genérico que os gamers mobiles já estão de saco cheio.

Sinceramente, mesmo sendo uma desenvolvedora experiente na plataforma, não creio que uma parceria com a NetEase seja o melhor caminho para a Blizzard fazer história e mudar essa mesma plataforma de patamar, como contribuiu com o PC, diante dos consoles, com jogos como Warcraft, StarCraft e o próprio Diablo. A desenvolvedora mobile não inova muito, vai sempre pelo caminho mais fácil e apresenta jogos medianos no mercado, preferindo quase nunca se arriscar. Mas cruzo os dedos para que isso seja contrariado e a franquia que marcou época com cada um de seus jogos no PC, agora faça o mesmo no mobile, o mundo gamer agradece.